Uma lei polêmica entrarou em vigor no dia 08 de agosto, no estado Missouri, nos Estados Unidos. A lei 54 proíbe que alunos e professores sejam amigos nas redes sociais e se comuniquem de forma privada na internet. Ao entrar em vigor no dia 01 de janeiro de 2012, cada distrito escolar precisará criar um documento com políticas de comunicação dos estudantes com os professores e funcionários.
Essas políticas regulamentarão a comunicação oral e verbal, assim como o uso de canais de comunicação eletrônicos. E os professores só poderão manter um site relacionado ao seu trabalho caso os administradores do colégio e os responsáveis pelo aluno tenham acesso ao conteúdo. Os professores também não poderão ter sites relacionado a outros tipos de assunto, e que permita acesso exclusivo a estudantes, mesmo que sejam egressos.
A polêmica, para muito educadores e especialistas no assunto, está no fato de que a lei cria um distanciamento entre professores e alunos, não possibilitando a interação e a construção de um conhecimento em conjunto. Por outro lado, a lei é chamada também de "Lei de proteção a estudantes Amy Hestir", em referencia a uma aluna que foi perseguida por um professor na internet. Por tanto, teria como papel principal, proteger os alunos.
No atual cenário, onde se discuti o papel da internet na educação cabe mesmo um espaço para uma lei que delimita e restringi a atuação do professor e a relação com seus alunos? Vale a pena refletirmos.